EGNALDO DOS REMÉDIOS

ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE, TORNOU-SE ESTILO

ATÉ QUE A MORTE NÓS SEPARE, TORNOU ESTILO

Unidos pelo laço sagrado do amor,
Promessas feitas sob o céu eterno,
Mas o tempo revelou seu sabor,
E o compromisso se fez moderno.

Do \"até que a morte nos separe\", virou estilo,
O amor que era eterno agora tem prazo,
As promessas que eram firmes, em desafilo,
E a separação deixou marcas em nosso regaço.

Onde foi parar a doce fidelidade?
E a promessa de amar na saúde e na doença?
Hoje o divórcio é a nova realidade,
E a separação tornou-se uma sentença.

Mas que a morte não seja apenas o fim,
Que a busca pelo verdadeiro amor renasça,
Que o compromisso seja mais do que um jargão sem fim,
E que a separação não seja a única taça.

Que a vida a dois seja um eterno compromisso,
E que o amor seja o estilo que nunca se desgaste,
Que a promessa seja mais do que um simples aviso,
E que o \"até que a morte nos separe\" volte a ser o que amaste.

No altar, promessas eternas ecoaram,
Mas no dia a dia, o compromisso se esvaiu,
Onde foi parar o amor que tanto juraram?
E a separação se tornou o que restou de tudo o que construíram.

Que o \"até que a morte nos separe\" seja resgatado,
E que o amor verdadeiro seja o pacto renovado,
Que as promessas sejam mais do que um mero legado,
E que a separação seja um destino rejeitado.

Que o amor se fortaleça a cada novo dia,
E que o compromisso seja o alicerce da união,
Que a separação seja uma sombra que se desvia,
E que o \"até que a morte nos separe\" seja nossa canção.