Apaziguar as estrelas
do antigo céu noturno
desobrigar estes coronéis das suas armaduras forjados em
guerreiros de gabinetes em suas espreguiçadeiras
o poder brutal das espadas reluzentes de suas cadeiras pau Brasil
as ameaças dos papéis imutáveis e das penas,
mas e da tinta a pior sentença,
acomodar os asteroides furiosos
contra um povo já moribundo
ainda não, mas parece o fim de tudo
preparação para o Armagedom
mas sempre temos temores apocalípticos?
ainda não, mas parece o fim do mundo
mas vale um homem sem carteira e fome com doses cavalares
a um cão sem pedigree e de coleira e ração importada da feira americana,
na avaliação dos deuses deste mundo
mas vale um Deus na manjedoura sem noção
ao entender que devemos aplicar sua lei
e ter mentalidade humilde e devido assunto desenvolvido
a compreender que a nossa ampulheta neste mundo passara!
Os ratos mais fracos, neles
nunca tentei contar com sorte misericordiosa
pois dizimam vidas,
com poderes extraordinários.
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de junho de 2024 01:04
- Comentário do autor sobre o poema: Imagem de Thomas Breher por Pixabay
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
Comentários2
Ave, poeta! Que texto espetacular! Que profundidade da existência alcançastes !
1 ab e meu respeito!
Está apocalíptica e grandiosa sua poesia!!! A música está bem de acordo e gostei muito das metáforas!!! Beijo ao mestre.
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