Que dia feio
que dia triste
que afugenta e assusta
o deus nos acuda das algazarras
Dias feios acinzentam
o encardido cinza das cidades
e é quando os passarinhos
não voam e nem cantam
apenas se escondem do frio
Que dia feio
que dia tristonho
que expulsa as formigas das calçadas
por não quererem se afogar ensopadas
Nos dias feiosos
o céu se torna grisalho
a manhã se faz esquisita
os minutos duram lentificados
e até as nuvens ficam gripadas
Porém
são nos dias feios
lagrimosos e encaramujados
que me retraio para dentro
afim de me amornar com o sol
que trago no interior aquecido de mim
- Autor: joaquim cesario de mello ( Offline)
- Publicado: 21 de junho de 2024 09:12
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários3
Notável poema !
Parabéns admirável poeta
Abraços.
Belíssimo poema, caríssimo Joaquim: parabéns!
Um abraço.
O sol interior, a luz de cada um.
Parabéns Poeta.
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