CIRCO DE MIM

Roberto Valdery Teixeira Filho

A minha dor

de solidão

invadiu a lona 

azul estrelada,

do circo da  vida.

 

Meu coração triste,

circulou no picadeiro

e demorou os olhos

embaçados de lágrimas

no nariz  vermelho 

do palhaço que fui.

 

Tambêm pudera,

o meu amor

sempre fôra

sentimento de corda bamba,

um globo da morte.

da vida...

trapézio sem rede, 

queda  e dor.

 

Na cortina dos sonhos,

a minha  ilusão

sempre se vestiu

de saltimbanco

e se perdeu no drama,

na comédia da vida,

no destino que  ri

de mim.

 

Agora, noite  fria,

nos olhos  da loura trapezista,

deposito toda saudade

de alguém feliz,

que me vestiu de palhaço,

mas me tirou o aplauso,

amor vivo do  coração...

meu circo... f

 

 

  • Autor: ROBERTO TEIXEIRA (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de julho de 2020 00:36
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 21
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