A minha dor
de solidão
invadiu a lona
azul estrelada,
do circo da vida.
Meu coração triste,
circulou no picadeiro
e demorou os olhos
embaçados de lágrimas
no nariz vermelho
do palhaço que fui.
Tambêm pudera,
o meu amor
sempre fôra
sentimento de corda bamba,
um globo da morte.
da vida...
trapézio sem rede,
queda e dor.
Na cortina dos sonhos,
a minha ilusão
sempre se vestiu
de saltimbanco
e se perdeu no drama,
na comédia da vida,
no destino que ri
de mim.
Agora, noite fria,
nos olhos da loura trapezista,
deposito toda saudade
de alguém feliz,
que me vestiu de palhaço,
mas me tirou o aplauso,
amor vivo do coração...
meu circo... f
- Autor: ROBERTO TEIXEIRA (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de julho de 2020 00:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
Comentários4
Belo! Abraço
gratidao
Muito bom, Roberto!
Belo texto, poesia profunda que retrata a realidade de muitos, parabéns.
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