A morte é tão nossa e trivial,
Tâo corriqueira qual o nascimento.
Não há no falecer suposto mal
Que se mantenha nalma em tormento.
Tâo fácil é o morrer, é tão normal,
Como o céu, como o mar, o sol e o vento.
Assim todo começo tem final,
É quando ocorrerá meu passamento.
Mas eu pareço ser tão diferente,
E me apavoro ao ter na minha frente
O fantasma da morte a qualquer hora.
E o tempo em segundos vai-se embora,
E o meu medo de morte se agiganta...
E tanta é minha angústia, angústia... tanta!!
Tangará da Serra, 23/05/2024
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de maio de 2024 17:47
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 7
Comentários2
Estes versos são de uma sensibilidade tamanha , próprios de uma alma poética. Tens o condão de deslindar em versos os mistérios da vida nobre poeta, e esta missão desempenha com muito esmero. Um abraço e excelente fim de semana.
Como você é gentil, prezado Destino_ Poesia.
Gratidão pela visita e agradável cometário.
Um abençoado fim de semana.
Forte abraço.
Dr. Maximiliano, não venho há muito tempo e tão logo chego, me deparo com essa imensidão de sentimento comum emoldurada por um soneto nada comum. Acho que um tanto da emoção que senti, foi pela amiga, sobre a qual lhe falei. Obrigada.
um grande abraço
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