Eu não tinha esse rosto
Nem esse sorriso enferrujado
Muito menos transmitia esse desgosto
Eu nunca estive tão cansado
Nada mais me agrada
Nem me tira da fria solidão
A minha existência está cada vez mais acabada
E o meu céu agora é o chão
Já não penso mais em voar
Já não tenho pra onde ir
Afogado, eu morro, sem saber nadar
Desesperado fico sem conseguir emergir
Problemas atrás de problemas
Contas pra pagar, caminhos pra trilhar
Eu me perco nesse dilema
Para onde devo andar?
O futuro vem, não tem pra onde correr
Não se foge do tempo nem do envelhecimento
Não se foge da responsabilidade ao se crescer
E todo cuidado é pouco pra não morrer em pensamento.
- Autor: Ruan Vieira ( Offline)
- Publicado: 21 de maio de 2024 21:15
- Categoria: Triste
- Visualizações: 14
Comentários2
Exercite sempre o poetizar , pois o tempo registrara esse momento ou legado
Parabéns pelo registro poético!
Abraço
Gratidão!
Saudações poéticas.
Senti bastante, acho que todos compartilhamos desse sentimento de algum modo, coisa que nos dá vontade de voltar a ser criança
Agradeço pela leitura. Saudações poéticas!
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