Letícia Alves

Cego na noite



Cego na noite
Venho procurando
O que só foi bom antes

Não há razão nem infinito.
É o relógio monótono.
Mas a morte não é bem-vinda.

Aspirante de madrugada
Venho procurando
O que pode ser bom, novamente.



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.