Naquela antiga birosca
servia-se encantaria.
Entre uma e outra aposta
a vida transcorria.
Apesar dos reclames declamados,
por bufões sem predicados,
a magia e os encantos
encontravam-se pelos cantos.
Ali, mandingas malfadadas,
em forma de prantos e quebrantos,
eram apaziguadas com goladas.
Da ferradura ao galho de arruda,
além da iluminada imagem do coração,
não faltava nada, nem figa, nem devoção.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de março de 2024 16:14
- Comentário do autor sobre o poema: Poesia no Caos >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 7
Comentários2
Muito bom!
reflexivo , peguei carona ao passado das vendinhas onde morava . Parabéns amigo.
Olá, CORASSIS
Que bela reflexão. Relembrei as vendas e os armazéns da minha vida.
Um grande abraço, meu amigo.
Muito interessante! Fiquei a imaginar tais cenas...
Meu abraço.
Olá, Edla.
Obrigado pelo comentário e a imaginação!
Um grande abraço.
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