Ando a esmo pela cidade bela
Talvez Belo seja o que restou do Horizonte
a casca da Serra do Curral
Mais belos são os cantos
E em algum lugar alguém canta
Ando a esmo e me encanto
a musica da cidade é constante
Homens de aço se quebram
fadiga do dia a dia labuta
Homens com coração de pedra se partem em mil partes
por não saberem chorar
ou ver o que é Belo
E eu ando a esmo na cidade Horizonte
Belo é muito mais que o harmônico
é saber reconhecer a força do que é frágil
Talvez o Belo seja mais que o espanto
mais que o encanto
seja a voz do mudo
seja a Luz da Noite
Talvez o Belo seja o sentido e não o olhado
Homens de carne são mais fortes que pedra
resistem às dores cotidianas
sofrem a angustia dos dias
alimentam-se de sonhos que nem sempre virão
constróem o presente e o futuro
Homens de pedra sustentam o peso
dos dias passados.
Belo Horizonte, 28 de novembro de 1997
Idael Christiano de Almeida Santa Rosa
- Autor: Santa Rosa ( Offline)
- Publicado: 6 de julho de 2020 12:23
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 41
Comentários3
Adoro as poesias dessa minha terra de horizonte belo!
Belo poema!
Abraço
Hébron,
BH me acolheu por longos anos, é uma cidade muito querida com imagens que encantam. Aos poucos vou publicando mais poemas sobre ela
Belo, nosso Horizonte. Belo poema!
Mari,
grato pelo comentário.
Gostei da poesia por identificar-me como o meu mundo Belo...Horizonte.
abraço!
Carlos
BH é um mundo lindo
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