Gisele Cunha

O Circo sem alegria


Aviso de ausência de Gisele Cunha
NO

É deprimente para toda gente

A primeira vez que vi o povo do circo

Perder o sorriso lindo Eles pedem socorro para sobreviver em meio ao cãos que se instalou

Falaram em ajudar as outras classes e eles ficaram esquecidos Tentam manter um certo equilibrio

Mas está difícil andar sobre a corda bamba pensando no sustento que não chega

Sem espetáculo não tem alimento na mesa

A alegria do palhaço está reclusa dentro da alma entristecida

Ele vive de fazer seus lábios dá gargalhada

E agora o coração dele é quem chora

Os marabalistas estão tentando equilibrar a própria vida

E os domadores de animais ferozes, pelejam para domar a preocupação dentro de seu pensamento

Os corajosos do globo da morte, hoje temem pelo todo Pois viver aqui se tornou um perigo evidente

Os contorcionistas anestesiaram a dor de seu corpo

Pois perceberam que dói mesmo é vê a arena do palco vazia

Sem o respeitável público pedindo bis com tamanha euforia

Mas um bonito pássaro pousará na lona entoando um canto de esperança.

Autora: Gisele Cunha

  • Autor: Ninasorriso (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de Julho de 2020 20:53
  • Comentário do autor sobre o poema: Essa poesia ela vai retratar a arena do circo que sempre faz o povo sorrir, mas infelismente sem público não há espetáculo e esqueceram de olhar para essa classe cheia de alegria, mágica de viver, mas nesse momento, estão com os corações entristecidos por não terem como se manter.
  • Categoria: Triste
  • Visualizações: 12

Comentários1

  • CORASSIS


    Com a Pandemia ficou tudo complicado...
    Mas vai passar!
    O circo ainda alegrara a todos
    Parabéns poetisa.
    Abraços


    • Gisele Cunha

      Sim verdade, todo esse momento ímprobo passará e vamos sorrir muito com o mundo encantado do circo.



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