NO
É deprimente para toda gente
A primeira vez que vi o povo do circo
Perder o sorriso lindo Eles pedem socorro para sobreviver em meio ao cãos que se instalou
Falaram em ajudar as outras classes e eles ficaram esquecidos Tentam manter um certo equilibrio
Mas está difícil andar sobre a corda bamba pensando no sustento que não chega
Sem espetáculo não tem alimento na mesa
A alegria do palhaço está reclusa dentro da alma entristecida
Ele vive de fazer seus lábios dá gargalhada
E agora o coração dele é quem chora
Os marabalistas estão tentando equilibrar a própria vida
E os domadores de animais ferozes, pelejam para domar a preocupação dentro de seu pensamento
Os corajosos do globo da morte, hoje temem pelo todo Pois viver aqui se tornou um perigo evidente
Os contorcionistas anestesiaram a dor de seu corpo
Pois perceberam que dói mesmo é vê a arena do palco vazia
Sem o respeitável público pedindo bis com tamanha euforia
Mas um bonito pássaro pousará na lona entoando um canto de esperança.
Autora: Gisele Cunha
- Autor: Ninasorriso (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de julho de 2020 20:53
- Comentário do autor sobre o poema: Essa poesia ela vai retratar a arena do circo que sempre faz o povo sorrir, mas infelismente sem público não há espetáculo e esqueceram de olhar para essa classe cheia de alegria, mágica de viver, mas nesse momento, estão com os corações entristecidos por não terem como se manter.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 12
Comentários1
Com a Pandemia ficou tudo complicado...
Mas vai passar!
O circo ainda alegrara a todos
Parabéns poetisa.
Abraços
Sim verdade, todo esse momento ímprobo passará e vamos sorrir muito com o mundo encantado do circo.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.