Existia, em estado côncavo, um semideus a enluarar cada sina sitiada através de determinados milímetros. Frutificara, no entanto, dois poréns:
um que havia. outro que haveria.
Havendo propositalmente dois anéis em formatos de sóis.
solitários
postos
em ínfima
solitude.
e um eco, ressoando em montanhas avizinhadas:
socorrera-me,
aprisionando-se.
- Autor: Emanuele Sloboda (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de julho de 2020 20:27
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 50
- Usuários favoritos deste poema: Leonardo Ribeiro
Comentários4
Gosto muito das suas poesias...
Abraço
A recíproca é verdadeira!
Boa noite, menina.
Parabens pelo seu jeito próprio de sentir a poesia e transpô-la em poemas para o papel.
1 ab
Obrigada por degusta-la. Sem essa troca, haveria sentido nenhum os sentimentos transcritos em forma de poemas.
Emanuele. Seu poema me atraiu e encantou. Com um porém: não entendi tudo ainda. E outro: É pretensão pretender entender tudo. Gostei muito.
"É pretensão pretender tudo"
É exatamente esse sentimento por detrás desse e todos os outros poemas. Você soube captar a alma, entretanto, a outra parte é de livre pensar de todo ser que le-lo.
Que honra em ter me aceito como amigo!!
Eu amei de verdade esse poema!!
Poxa! A honra é minha por, através das letras, ter conquistado um admirador. Texto admirado somente pelo criador é delírio.
Sinta-se sempre livre para interpretar os poemas como bem senti-lo!
Paz e luz!
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