Solitude

Emanuele Sloboda

Existia, em estado côncavo, um semideus a enluarar cada sina sitiada através de determinados milímetros. Frutificara, no entanto, dois poréns:

um que havia. outro que haveria.

 

Havendo propositalmente dois anéis em formatos de sóis.

solitários

             postos

em ínfima

                        solitude.

 

e um eco, ressoando em montanhas avizinhadas:

 

socorrera-me,
aprisionando-se.

  • Autor: Emanuele Sloboda (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 4 de julho de 2020 20:27
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 50
  • Usuários favoritos deste poema: Leonardo Ribeiro
Comentários +

Comentários4

  • Hébron

    Gosto muito das suas poesias...
    Abraço

  • Nelson de Medeiros

    Boa noite, menina.
    Parabens pelo seu jeito próprio de sentir a poesia e transpô-la em poemas para o papel.

    1 ab

    • Emanuele Sloboda

      Obrigada por degusta-la. Sem essa troca, haveria sentido nenhum os sentimentos transcritos em forma de poemas.

    • Cecilia

      Emanuele. Seu poema me atraiu e encantou. Com um porém: não entendi tudo ainda. E outro: É pretensão pretender entender tudo. Gostei muito.

      • Emanuele Sloboda

        "É pretensão pretender tudo"

        É exatamente esse sentimento por detrás desse e todos os outros poemas. Você soube captar a alma, entretanto, a outra parte é de livre pensar de todo ser que le-lo.

      • Leonardo Ribeiro

        Que honra em ter me aceito como amigo!!
        Eu amei de verdade esse poema!!

        • Emanuele Sloboda

          Poxa! A honra é minha por, através das letras, ter conquistado um admirador. Texto admirado somente pelo criador é delírio.

          Sinta-se sempre livre para interpretar os poemas como bem senti-lo!

          Paz e luz!



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