És, meu garotinho, tão tristonho...
Nesta foto tua infância, ali, jaz...
Tens no olhar o vazio qual em sonho,
Nada do que em ti há te satisfaz.
O teu cenho franzido eu suponho
Vem duma interna angústia sem paz,
Como és triste, teu mundo é enfadonho,
Pois nele o teu viver nunca te apraz.
Quisera abraçar-te com carinho,
Ter-te feliz igual eu sou agora...
Quão de ti tenho dó, pois teu caminho
Eu já perambulei... És meu outrora...
Eu sou o teu momento no presente...
Meu Deus, sou desta foto o subsistente!!
Tangará da Serra, 15/02/2024.
Clicar no link abaixo, depois clicar em ABRIR para o site Poemas de Maximiliano Skol. https://meuladopoetico.com/todos-os-poemasproprios-2912-1
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de fevereiro de 2024 02:07
- Comentário do autor sobre o poema: Foto peregrina, pois, de repente, me apareceu rasurada e com fendas. Recebi-a ontem, pelo WhatsApp, de um sobrinho, em S. Paulo. O fotógrafo executou esta foto com aquela câmera Lambe-lambe, tão comum antigamente.
- Categoria: Conto
- Visualizações: 22
- Usuários favoritos deste poema: Altofe, Melancolia...
Comentários4
Nobre poeta, não tenho palavras para expressar quão emotivo estou após ler seu poema. Magnífica poesia. Abs.
Meu caro Altofe, visitei o seu poema "Andante Solitário" e me identifiquei admirado pela sua sensibilidade expressa perante a experiência de um amor perdido. E o poema veio a calhar com uma minha pregressa história de amor.
Permaneço feliz pela reação emotiva que o soneto lhe despertou.
Um forte abraço.
Muito belo.
Olá, meu prezado Victor Severo. Gratidão por ter a honra da sua visita.
Um forte abraço.
Uma foto antiga em preto e branco, só faz acrescer, mais ainda, a saudade, de alguém ou de nós mesmos. O tom esmaecido, ou incolor, parece ser a voz do silêncio do passado, que não se cala jamais. Isso eu acho impressionante. Meu abraço poético, amado Maximiliano. Paz e saúde para você.
Meu caro amigo Elfrans, senti falta de seus versos para complementar o poema. No entanto, aqui veio um esplêndido verso: "a voz do silêncio do passado que não se cala jamais"
Um fraternal abraço.
Retrato de um menino em um passado que, ainda sem saber o tempo futuro que tinha a viver, e lhe traria ao presente com histórias repletas de amores e conquistas onde seu semblante já dizia antes as mudanças que viria a ter.
Ainda um menino sendo poesia!
Abraços
Meu caro amigo Cláudio, percorri seus belos e ternos poemas. É difícil ter uma preferência dentre eles. No entanto, eu quero destacar o poema:"Sempre Minha Mãe." Nele pude captar a sua sensibilidade e torná-la como própria à minha querida mãe.
Grato pelo seu afável comentário.
Um fraternal abraço.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.