És, meu garotinho, tão tristonho...
Nesta foto tua infância, ali, jaz...
Tens no olhar o vazio qual em sonho,
Nada do que em ti há te satisfaz.
O teu cenho franzido eu suponho
Vem duma interna angústia sem paz,
Como és triste, teu mundo é enfadonho,
Pois nele o teu viver nunca te apraz.
Quisera abraçar-te com carinho,
Ter-te feliz igual eu sou agora...
Quão de ti tenho dó, pois teu caminho
Eu já perambulei... És meu outrora...
Eu sou o teu momento no presente...
Meu Deus, sou desta foto o subsistente!!
Tangará da Serra, 15/02/2024.
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