A inocência perene, os achismos certeiros
Campo fértil onde malevolências proliferam
Vergonha, ódio e dor institucionalizados
Enfraquecendo com força os que ainda tentam
Sobrepondo ideias vis as verdadeiras
Empilhando decepções corriqueiras
Até que a barragem não aguente mais e estoure
Em um tsunami lamacento de ignorâncias
A indiferença frente a relevância latente
rasga o fino véu da carência presente
Destruindo conceitos testados e comprovados
Como o despetalar de uma flor ao sabor dos ventos
E inseguros feito velhos leões sem dentes
Somos expulsos do bando por feras mais novas
Vociferando verdades inventadas e incentivadas
Tudo pra sintetizar o ser a um grande "nada"
E, mesmo entre muitos, sentimo-nos sós e sem sentidos
Relegados as críticas muito pouco criteriosas
Revelando sortilégios silenciosamente elaborados
Em um grande e fétido caldeirão de bosta
- Autor: Sanitário Masculino (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de janeiro de 2024 08:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Comentários1
Bom dia, poeta. Bem descreves o mundo em que vivemos na atualidade.
1ab
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