A inocência perene, os achismos certeiros
Campo fértil onde malevolências proliferam
Vergonha, ódio e dor institucionalizados
Enfraquecendo com força os que ainda tentam
Sobrepondo ideias vis as verdadeiras
Empilhando decepções corriqueiras
Até que a barragem não aguente mais e estoure
Em um tsunami lamacento de ignorâncias
A indiferença frente a relevância latente
rasga o fino véu da carência presente
Destruindo conceitos testados e comprovados
Como o despetalar de uma flor ao sabor dos ventos
E inseguros feito velhos leões sem dentes
Somos expulsos do bando por feras mais novas
Vociferando verdades inventadas e incentivadas
Tudo pra sintetizar o ser a um grande \"nada\"
E, mesmo entre muitos, sentimo-nos sós e sem sentidos
Relegados as críticas muito pouco criteriosas
Revelando sortilégios silenciosamente elaborados
Em um grande e fétido caldeirão de bosta