No meu mar ergo plenos segredos,
Sou areia no árduo arreio.
Varrem mentes tentando ter sossego,
Os filhos da mãe banquetam centeio.
No meu país as flores não falam mas,
Sou júri, juiz e capataz.
Voam longe procurando por paz,
Meu presente é o abandono capaz.
Subi no palco com o perfil medido,
Sentei na mesa com meu falso amigo,
Estou na rede vivo o que sigo,
Mas porque sua boca tem um gosto ardido?
- Autor: Levy ( Offline)
- Publicado: 3 de julho de 2020 01:09
- Comentário do autor sobre o poema: Outro poema da minha coleção.
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 29
Comentários2
três quadras com rimas regulares, característica de poema que zela pela musicalidade. Linguagem subjetiva, já é marca de vossa poesia, metáforas desafiadoras instigam o leitor a decifrar vossa mensagem. Parabéns caro Poeta, mais uma obra prima.
Agradeço pelos comentários e o apoio, fico motivado ao saber que minha escrita tem algum valor.
Um abraço.
Poesia de altíssimo nível!
Muito bom seu poema!
Abraço
Agradeço! Seus poemas são excelentes também.
Um abraço.
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