Declaração Universal aos Fulanos

Hébron

...

 

Em toda guerra no mundo 
Dores, mortes de inocentes 
E em um cálculo demente
Calculismo do lucro indecente
Enquanto guerras no mundo

 

O princípio em diálogo com o fim
O futuro e o passado no presente 
As imagens, movimentos na tela 
Permanente esse último suspiro 
Todos os instantes num átimo 
Ao final do túnel, no ocaso da luz
O fim persuasivo, rasgando motivos 

 

Uma declaração em carta aos fulanos
Aos esquecidos, pobres proscritos 
A fome se declarando aos gritos
E a maldade no manto da hipocrisia 
Faz canção carente de melodia 
Desilusão universal no mundo desumano

 

Ao final do túnel, no ocaso da luz
O fim persuasivo, rasgando motivos
Não justificando os meios ou inteiros 
Permanente esse último suspiro
O mundo incandesce para todos
Enquanto o sol brilha aos poucos
A sombra não alivia os enganos

 

Em toda guerra no mundo 
Dores, mortes de inocentes 
E em um cálculo demente
Calculismo do lucro indecente
Enquanto guerras no mundo

...

 

  • Autor: Hébron (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de dezembro de 2023 21:41
  • Comentário do autor sobre o poema: Poema motivado pelo 75° aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 11
Comentários +

Comentários1

  • Ema Machado

    Sem palavras... Sublime! Abraços,

    • Hébron

      Ema, querida, muito obrigado!
      Grande abraço, minha amiga



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