Carlos Lucena

RELEASE

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Não queira muros
Nem a paz
Que está nas entrelinhas.
Destruam-se os muros
E as dedicações mesquinhas.
Anulem-se atos impuros.
Ergam-se as pontes
E Anulem-se
o asco dos vícios delirantes.
Armem - se de flores
E não esqueçam a melodia da canção
Seja a vida o templo
dos amores
E os amores o pulsar do coração.
Não seja o homem
inércia de virtude desalmada
Nem cubra
O ego de vil torpeza
Não se esconda em alma camuflada.
E Não veles
No teu caminho a hipocrisia.
Não construa
para ti edificações insólitas
Visto que está vã filosofia
É o templo escuro dos hipócritas.
Não arrumes para ti
Falsa beleza
E nem brote
de teus lábios um falso beijo
Pois humilhas até a própria natureza
E danifica a virtude do desejo.

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de Julho de 2020 07:11
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13

Comentários4

  • Maria Lucia

    Destaco "Armem - se de flores
    E não esqueçam a melodia da canção
    Seja a vida o templo
    dos amores" , pois que estamos todos carentes dessa singeleza da vida.
    Muito bom, poeta. Inspirador.
    Bom dia!!

    • Carlos Lucena

      Obrigado, Maria Lúcia!
      A poesia também é um fundamento filosófico, só que romântico.
      Abraços cheios de poesia!

    • Nelson de Medeiros

      Excelente poema, companheiro poeta. Muito bem construido com versos fortes e prenhes de mensagens.

      1 ab

    • Carlos Lucena

      Obrigado, poeta Nelson!
      Tentei fazer uma leitura da alma humana e seus vícios.

    • Hébron

      Carlos, que satisfação nos proporciona a leitura da sua poesia.
      Parabéns!
      Abraço

      • Carlos Lucena

        Obrigado, amigo poeta.! A poesia é para o deleite da alma!



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