RELEASE
Não queira muros
Nem a paz
Que está nas entrelinhas.
Destruam-se os muros
E as dedicações mesquinhas.
Anulem-se atos impuros.
Ergam-se as pontes
E Anulem-se
o asco dos vícios delirantes.
Armem - se de flores
E não esqueçam a melodia da canção
Seja a vida o templo
dos amores
E os amores o pulsar do coração.
Não seja o homem
inércia de virtude desalmada
Nem cubra
O ego de vil torpeza
Não se esconda em alma camuflada.
E Não veles
No teu caminho a hipocrisia.
Não construa
para ti edificações insólitas
Visto que está vã filosofia
É o templo escuro dos hipócritas.
Não arrumes para ti
Falsa beleza
E nem brote
de teus lábios um falso beijo
Pois humilhas até a própria natureza
E danifica a virtude do desejo.
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de julho de 2020 07:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários4
Destaco "Armem - se de flores
E não esqueçam a melodia da canção
Seja a vida o templo
dos amores" , pois que estamos todos carentes dessa singeleza da vida.
Muito bom, poeta. Inspirador.
Bom dia!!
Obrigado, Maria Lúcia!
A poesia também é um fundamento filosófico, só que romântico.
Abraços cheios de poesia!
Excelente poema, companheiro poeta. Muito bem construido com versos fortes e prenhes de mensagens.
1 ab
Obrigado, poeta Nelson!
Tentei fazer uma leitura da alma humana e seus vícios.
Carlos, que satisfação nos proporciona a leitura da sua poesia.
Parabéns!
Abraço
Obrigado, amigo poeta.! A poesia é para o deleite da alma!
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