Hoje sentei no meu barranco
Aonde sempre derramo o meu pranto
Vendo o sol se pôr
Hoje ele leva com sigo
Um vermelho sangue
Que é a dor dos que sofrem de amor
Pouco a pouco ele se vai
Deixando para traz
Uma escuridão densa
A sussurrar em meu ouvido
Me perguntando se o amor compensa
Meu coração não pensa
O amor é como uma flor
Que nasce meio aos espinhos
Na feiura transmite sua beleza
Nasce meio ao pântano
No mau cheiro exala seu perfume
Nasce no deserto
Na fome da o seu fruto
Lança na terra seca
Sem esperança
Sua semente
Que fica dia após dia
A espera de chuva
Para que possa nascer
E volte a florescer novamente
- Autor: Jose Rinaldo Pinheiro Leal ( Offline)
- Publicado: 21 de novembro de 2023 22:30
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 1
Comentários2
Que poema mais lindo!
O amor de fato é tudo isso e o "muito mais" que ultrapassa as palavras e transpassa o coração nosso, feito de carne e mole. Mole que chove, sangra, dorme e depois se recolhe.
Belíssimo demais o seu poema.
Abraços, Jose Leal
Obrigado Letícia!
Mas poeta mesmo é você, seus poemas são magníficos e bem escritos.
Eu sou apenas um semi-analfabeto que tabisca sentimentos com palavras mal-escrio.
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