Jose Rinaldo Pinheiro Leal

A sua espera

Hoje sentei no meu barranco

Aonde sempre derramo o meu pranto

Vendo o sol se pôr 

Hoje ele leva com sigo

Um vermelho sangue 

Que é a dor dos que sofrem de amor

Pouco a pouco ele se vai

Deixando para traz 

Uma escuridão densa

A sussurrar em meu ouvido

Me perguntando se o amor compensa

Meu coração não pensa 

O amor é como uma flor 

Que nasce meio aos espinhos 

Na feiura transmite sua beleza 

Nasce meio ao pântano 

No mau cheiro exala seu perfume

Nasce no deserto

Na fome da o seu fruto

Lança na terra seca 

Sem esperança 

Sua semente 

Que fica dia após dia 

A espera de chuva 

Para que possa nascer 

E volte a florescer novamente