Quando eu te dizia adeus,
por sofrer,tendo_te sem seres meu.
Meu adeus era ponte de silêncios feita.
Por não conseguir satisfazer meu eu!
Estávamos juntos,amar_'me dizias.
Algo faltava em meus dias. Que agonia!
Eu tinha um vulcão dentro a queimar.
Essa carência, não conseguias sanar.
Com idiomas diversos,dois estranhos
Não tínhamos tradução simultânea
Mas a barreira dos egos a superar.
Ambos calados,orgulho a comandar.
Para mim,o mutismo era opção.
Eu partia no primeiro avião!
Maria Dorta. 10-11-2023
- Autor: Maria dorta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de novembro de 2023 14:35
- Comentário do autor sobre o poema: Regresso ao passado. Lição bem aprendida.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
Comentários6
Belo poema que relata tão intensamente as relações nos dias atuais, e o amor fica para trás, por orgulho, por teimosia, e ahhh que agonia mesmo viver nos tempos de hoje tanta liquidez e tanta desarmonia! parabéns! aplausos!
Gratidão pela tua leitura e brilhante raciocínio!
Gratidão pela leitura e tão apreciado comentário.
Uma poetisa trazendo nos seus versos suas emoções.
Siga feliz amiga colibri.
Gratidão por tua leitura e palavras gentis!
Oigaletê...Gostei poetisa. Um poema sintomático. Não é só a palavra que fere, por vezes o silêncio recíproco, aliado aos semblantes sisudos, pelo desprazer do convívio, sinaliza que o tempo fechou de fato, lá pras bandas do Uruguai, como se diz no SUL, rss. Bom domingo, amiga querida. Baita abraço.
Tua leitura e opinião enobrecem meus rabiscos poéticos! Gratidão!
Ótimo poema! O orgulho às vezes atrapalha tudo, mas às vezes é benção quando o outro não merece o amor doado.
Até breve!
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