Letícia Alves

Poema das insignificâncias significativas - Vida



É quando olho para o céu
e vejo astros solitários,
perdidos num brilhante compasso,
E a lua que continua no seu lugar
em conjunto com as estrelas
que morrem para brilhar;
É quando não entendo o que sou...
Ainda olhando aceito o que não sou.
Há tempo de transformação.

Como aquela vasta escuridão
e brilho tempestuoso sigo, alheio a
outros olhares. Vago, à insignificância
das grandezas; colho do que
é pequeno sua tamanha grandeza.
Amando inteiramente a pequenez
que passa desapercebida do mundo.
Confundo os sentidos.
Quero é viver em paz.
Um festim sem mais.

À toda existência em mim
insignificante dou letras de vida.

Comentários1

  • Antonio Luiz

    Perfeito, querida poeta e amiga Letícia: parabéns!

    Um abraço.

    • Letícia Alves

      Muito obrigada, querido!

      Tenha um bom final de semana.

      Abraços!!



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