É quando olho para o céu
e vejo astros solitários,
perdidos num brilhante compasso,
E a lua que continua no seu lugar
em conjunto com as estrelas
que morrem para brilhar;
É quando não entendo o que sou...
Ainda olhando aceito o que não sou.
Há tempo de transformação.
Como aquela vasta escuridão
e brilho tempestuoso sigo, alheio a
outros olhares. Vago, à insignificância
das grandezas; colho do que
é pequeno sua tamanha grandeza.
Amando inteiramente a pequenez
que passa desapercebida do mundo.
Confundo os sentidos.
Quero é viver em paz.
Um festim sem mais.
À toda existência em mim
insignificante dou letras de vida.