desrazões habitam o interior do silêncio
uma dimensão oculta na sombra do som
onde o nada desperta, o real cai em ócio,
e o tempo se desmonta em luzes de neon
dissipam-se ruídos como bolhas de sabão
cedendo seus espaços a um mar profundo
em que as ondas se elevam da imaginação
e cada ser oceânico é um sonho do mundo
lá, das estrelas fluem brilhos mais contidos
e só a Lua se mantém - farol afônico que é
para aqueles que só sabem tocar de ouvido
a mente esparge-se nesse universo sorvido
é doce, lisa e tinta a escala sem dó, si ou ré
é surreal o toque da canção desses sentidos
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 24/10/23 --
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Autor:
Antonio Luiz (
Offline) - Publicado: 24 de Outubro de 2023 12:35
- Comentário do autor sobre o poema: Um ensaio surreal na forma de um (quase)soneto!
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 7
- Usuário favorito deste poema: Vilmar Donizetti Pereira.
Offline)
Comentários4
Poema cheio de imagens e inspiração !
Belo poema nobre poeta Antônio .
Abraços .
Caro poeta Corassis,
É sempre uma honra saber da tua leitura, e fico lisonjeado quando ela te agrada!
Um abraço.
Belo e surrealista poema, meu caro poeta Antônio Luiz! Parabéns! Boa noite! Um abraço.
Caríssimo poeta Vilmar,
Muitíssimo obrigado pela gentileza da leitura e amabilidade dos comentários, e por ter favoritado o meu poema: de fato, isso me deixa honrado!
Um abraço.
Um belo poema! Destes que lemos lê e pensamos; que viagem gratificante!
Boa noite só poeta, Antônio Luiz.
Nobre poeta Shmuel,
Que bom que apreciou essa minha "viagem".
Muito obrigado pela leitura e pelos afáveis comentários!
Um abraço.
Um poema de riqueza imaginativa e belas metáforas que só o amor pode inspirar. Aplausos de pé!
Caríssima poeta Maria Dorta,
Eu me inclino aos seus aplausos: muito obrigado!
Um abraço.
Quem se inclina diante de teu versejar singular e belo, sou eu!!!
5 comentários mais
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