Lilian Fátima

Ilusão de amor



 

 

Ó ilusão poética que me alucina

Um querer e não ter, olhar e não ver

Entoado num verso de amor que vicia

Assim preenche de cor o meu viver

 

Cântico de estima logo ao amanhecer

Reveste-se de todos os reflexos meus

D’um sorriso fácil até o verbo anoitecer

Tomando para si dilemas que não são teus

 

Desvio-me dos seus enlevos, por capricho

Há em mim um quê, uma certa inquietação

Sinais de um coração hesitante e esquivo

 

Lanças ao vento um verso em busca da rima

Eu faço dela uma narrativa, flagrante da ilusão

Ser a rima preferida, a qual teu verso se destina

 

 

  • Autor: Lilian Fátima (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de Junho de 2020 11:45
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 23
  • Usuário favorito deste poema: Nelson de Medeiros.

Comentários1

  • Nelson de Medeiros

    Vixe!!! Menina poeta que chega nostrando num soneto este talento todo.

    P a r a b e n s!!!!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.