Ó ilusão poética que me alucina
Um querer e não ter, olhar e não ver
Entoado num verso de amor que vicia
Assim preenche de cor o meu viver
Cântico de estima logo ao amanhecer
Reveste-se de todos os reflexos meus
D’um sorriso fácil até o verbo anoitecer
Tomando para si dilemas que não são teus
Desvio-me dos seus enlevos, por capricho
Há em mim um quê, uma certa inquietação
Sinais de um coração hesitante e esquivo
Lanças ao vento um verso em busca da rima
Eu faço dela uma narrativa, flagrante da ilusão
Ser a rima preferida, a qual teu verso se destina
- Autor: Lilian Fátima ( Offline)
- Publicado: 29 de junho de 2020 11:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
- Usuários favoritos deste poema: Nelson de Medeiros
Comentários1
Vixe!!! Menina poeta que chega nostrando num soneto este talento todo.
P a r a b e n s!!!!
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