Helio Valim

Ao vento solar

 

Navego neste exíguo barco alado.

Iço velas solares, ao vento,

buscando meu destino fadado,

no horizonte que não contemplo.

 

Observo a onda solar, no tempo,

presa na planetária brisa,

banhando o mundo em desalento,

enquanto lentamente desliza.

 

Ainda, em perene translação

singro pelo profundo vazio,

a procura de redenção,

para meu diário desvario.

 

Em cotidiana rotação milenar

reconheço habitual ilusão,

mas, rendo-me, sem intenção,

ao intenso vento solar.

  • Autor: Helio Valim (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de Outubro de 2023 21:12
  • Comentário do autor sobre o poema: À deriva, sobrevivemos. >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Participe do grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 3

Comentários1

  • Letícia Alves

    Mais um mais que belo, querido Helio!

    Meus parabéns e a aplausos!!!

    Abraços iluminados.

    😉

    • Helio Valim

      Olá, Letícia
      Obrigado pelo gentil comentário.
      Um grande abraço.



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