Humanos pelados e seus soltos frangalhos, amarram ou embaraçam?
Almas entrelaçadas entre entradas estouradas de vias infindas e mal amadas,
Corpos convolutos e quentes com carinhos latentes que nos fazem ranger os dentes,
Gemidos ressentidos de um antes amigo no qual agora brinco de fazer filho.
Seria só eu um são esnobe e pobre que sou, silenciosamente segurando em mais um nó que minha vida trançou?
Acasos e prazos amaldiçoam nós fracos mortais de dúvidas medíocres mas não tão iguais,
Nossas mentes pateticamente a procura de passeios e meios compostos de podre centeio por acaso produzem um primogênito.
Quase oito bilhões de corações ou cifrãos quantificados nos mostram o quanto nós gostamos de ficarmos pelados...
- Autor: Levy ( Offline)
- Publicado: 28 de junho de 2020 22:53
- Comentário do autor sobre o poema: É estranho mas tem sentido.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 16
Comentários1
Confuso, não nego, a procura do nexo em volto a uma subjetividade poética de alto nível. Parabéns Poeta, inclusive pela musicalidade dos versos. É um poema que carrega uma carga semântica de difícil acesso, contudo, aqueles, que a decifrarem, serão recompensados como o foi o herói grego ao decifrar o enigma da esfinge.
Fico lisonjeado com o comentário, as vezes eu mesmo preciso parar e ler meus poemas antes de publicá-los para ver se eles são acessíveis. Adoro quebrar códigos então os incluo no poema em uma tentativa de intrigar o leitor, fico muito feliz por ver que mais alguém aprecia essa leitura não tão óbvia.
Agradeço profundamente o elogio.
De nada Poeta, foi só uma constatação. Teu poema é muito bom. Simples assim.
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