Varanda do silêncio das palavras

Antonio Luiz

na varanda do silêncio das palavras

adormecidas nos embalos das redes

ouvindo o murmúrio da saliva do rio

com as lágrimas do salgueiro-chorão

e o toque da brisa no seio do relvado

provocando os frenesis multiverdes

palco aberto do concerto das almas

que tocam as verdades em harmonia

que envolvem e sorriem os corações

primeiro eles, órgãos da serenidade

depois os poetas, órgãos dos órgãos

que ali encontram a paz e as paletas

e as infinitas páginas castas, brancas

pra comporem o seu bonito universo

com as vozes interiores que os guiam

na varanda do silêncio das palavras...

 

-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 30/09/23 --

  • Autor: Antonio Luiz (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de setembro de 2023 12:42
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 14
  • Usuários favoritos deste poema: Letícia Alves
Comentários +

Comentários2

  • Vilmar Donizetti Pereira

    Parabéns pela sua adorável poesia! Boa noite! Um abraço.

    • Antonio Luiz

      Caro poeta Vilmar,

      Os seus comentários dignificam o meu trabalho e me motivam a continuar nessa estrada!

      Um abraço!

    • Letícia Alves

      UAU.

      É esse o tipo de poesia que mais me encanta.

      Eu consegui imaginar tão bem tudo que descrevestes que senti o balançar da rede e o cheiro da maresia.

      BELÍSSIMO POEMA!!

      Mais um esplêndido do querido Antonio.

      Abraços!

      • Antonio Luiz

        Querida Letícia,

        A tua interação é muito motivadora!
        Muitíssimo obrigado pela gentileza da leitura e pela afabilidade dos comentários, que honram demais o meu esforço!

        Um abraço!



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