Ouço teu sussurro madrugar em noite alva, competindo com a tola lua em espaços espúrios. Sinto... sinto-te...
Conscientizo-me dos passos desconhecidos, da silhueta que se esvai atormentadoramente à medida em que o teu calendário dá o ponto de partida. É a tristeza nos contornos de minha face, é o cansaço nas pálpebras e é o abandono no ventre.
o abandono no ventre...
Amo-te, anjo, como quem almeja demais amar. Amo-te, amo-te
como
quem tem
a mente fértil
como quem tem a mente fértil
e o espírito árido.
- Autor: Emanuele Sloboda (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de junho de 2020 16:56
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 25
Comentários3
Poesia muito bonita, com estilo também lindo.
Abraço
Incluo o "belo" também ao alcançar o encanto nas pessoas. Obrigada pelo retorno. É gratificante.
Paz e luz.
concordo. Estilo muito pessoal. Mas, uma mensagem que abarca muita gente..
1 ab
Prazer em te-lo lendo meu poema!
Amei esse poema. Bravíssimo!!
Maravilha! Obrigada por compartilhar sua admiração!
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