Ouço teu sussurro madrugar em noite alva, competindo com a tola lua em espaços espúrios. Sinto... sinto-te...
Conscientizo-me dos passos desconhecidos, da silhueta que se esvai atormentadoramente à medida em que o teu calendário dá o ponto de partida. É a tristeza nos contornos de minha face, é o cansaço nas pálpebras e é o abandono no ventre.
o abandono no ventre...
Amo-te, anjo, como quem almeja demais amar. Amo-te, amo-te
como
quem tem
a mente fértil
como quem tem a mente fértil
e o espírito árido.