Soneto claudicante

Hébron

 

caio, quedo-me em queda
voo em vasto precipício
a razão ingrata, não  medra
o desespero é meu vício

 

qual liberdade resta ao errante
ao errar um negro alvo
em mira indigesta, a flexa
em arco sem qualquer íris

 

obtusa visão de cicatrizes
que ignora o que lhe afeta
claudicante em passo falso

 

desluzida ideia de um pensante
que se faz refém dessa falha razão
não se libertando pelo coração

  • Autor: Hébron (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 31 de agosto de 2023 21:36
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13
Comentários +

Comentários1

  • Nelson de Medeiros

    Bom dia, grande poeta.

    Baita soneto, com certeza.
    Ab

    • Hébron

      Caríssimo Nelson, muito obrigado!
      Sua leitura é uma inspiração.
      Obrigado



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