Letícia Alves

Corpo Imaterial



Derivar do impulso humano.
A fragilidade da arte e o encanto.
Canto no enquanto.
E amo e ando.

Colorido, mas triste,
corporizo a felicidade
e anoiteço com a tristeza
desmaterializada, desmotivada.
Desfeito. Agora tudo está desfeito.

A mistura do momento que se
sobressai, brilhante, produto
híbrido e desafiante – feito
de alma e do coração alarmante.

Nessa altura, como remédio,
debruço-me no retiro do mundo
maternal das águas claras.
Jogo-me nas suas fronteiras difusas,
nuas, encarando os nossos novos
horizontes abertos e lavados.
Derivo d'alma purificada. 

Comentários2

  • Poesia, Eu Sou iamai

    Bravo!!! Muitooo bommm
    Intenso e febril, como deve ser!

    Manda mais!!!

    • Letícia Alves

      Muito obrigada!

      Pode deixar. 😉

    • victoremmanuel

      Como sempre, mais um belo poema.

      • Letícia Alves

        Muito obrigada, querido Victor.

        Abraços!



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