No céu morria a noite sem lampejo,
Velada pelas brumas feito santa.
Das aves a aurora já trazia o arpejo,
A lira que nos ares nos encanta.
Espalhadas pelo prado eu revejo,
Envoltas sob o véu de áurea tanta,
O vento vos levando em cortejo,
Ó pétalas caídas de uma planta.
Silente como o sol vinha nascendo,
A névoa que já vi ires morrendo,
Minh'alma carregava os áureos laços...
A noite ante meus olhos se calaste,
Ó sonhos que sorrindo contemplaste,
Velais na sombra morta esses meus passos!
Thiago Rodrigues
- Autor: Thiago R ( Offline)
- Publicado: 29 de julho de 2023 18:24
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários1
Belíssimo poema! Aplausos!!
Grato pelo comentário, Letícia!
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