Manto roto encobre o concreto,
enquanto cerra a densa noite,
derramando breu, por decreto,
rompendo o dia como uma foice.
Oníricas imagens, ao brotarem no sono,
inundam a imaginação de acuidade,
compondo memórias em sonhos,
decompondo as regras da realidade.
Devaneios habitam signos noturnos,
preenchendo intermináveis minutos,
com sombras de vultos soturnos.
Descortina-se idílico e lúgubre perceber,
envolto nesse manto esfarrapado,
que já permite antever renovo amanhecer.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de julho de 2023 16:53
- Comentário do autor sobre o poema: Algo de insônia >>>>>> Participe do grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Não classificado
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Comentários2
A insonia às vezes é torturante,mas para mentes brilhantes ela costuma favorecer com poemas para nosso bem prazer. Aplausos!
Olá, Maria Dorta.
Obrigado pelo gentil comentário.
Um grande abraço,
Helio
Helio, Maria dorta comentou o que eu comentaria, com a precisão que somente ela tem.
Parabéns, amigo!
Olá, Claudia
Obrigado pelo comentário.
Um grande abraço, minha amiga.
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