Letícia Alves

Soneto da Realidade - Sweet Blood and Tears messages



Como um abismo que vai e não consegue parar, eu sou;
tangendo o inadequado da musicalidade metafísica,
rebelando-me aos excessos do mundo que,
repleto de modernidade, perdeu o 'instante'.

Como sendo um elemento que aguarda e que pratica
essa 'abertura hesitante' assisto e tento afastar de mim
essa dimensão empoeirada. Quero o que guardo, tento
evitar, por vezes, a deformidade da vida que me aguarda.

O encontro é a existência perniciosa dum êxtase de submissão
de tirar o fôlego com as inocências manifestadas
por um otimismo quase imaculado que me é dado;

É uma espécie de apaziguamento que sela a separação entre
ambas as dimensões: o eu que deambula lúcido e a realidade
que cega. Sendo ambas doloridas, porque ambas são a vida.

Comentários2

  • Shmuel

    Um texto Interessante e profundo nobre poeta!

    Abraços!

    • Letícia Alves

      Muito obrigada!

      Abraços. 😉

    • LF Text

      Muito bom para nos colocar em dúvidas sobre várias coisas, belo poema escrito e estruturado. Abraços poeta!

      • Letícia Alves

        É verdade! Muito obrigada pelo comentário.
        Fico feliz que entendeu a mensagem.

        Abraços de luzes! 😉



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