Vento, vendaval, ventania
irrompendo em vis torrentes,
atinge os mais carentes,
com toda a sua energia.
Turbilhão arrastando vidas,
em rajadas e ondas a imolar.
Esperanças e sofridas conquistas
perdidas nos movimentos do ar.
Discursos e promessas vazias,
atos e ações sempre por fazer.
Agora, apenas, orações são primazias.
O vento vai, o que restou fica.
Nada se faz, tudo se explica.
Mas, na verdade, nada se justifica!
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de julho de 2023 11:58
- Comentário do autor sobre o poema: Participe do grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Lia Graccho Dutra
Comentários3
Parabéns pelo lindo e inspirado poema!
Olá, Maria Dorta
Obrigado por ler e comentar generosamente o soneto.
Um abraço
Parabéns pelos poemas sempre atuais.
Obrigada pela gentileza ao relacionar minhas fotos com o café.
um grande abraço, meu amigo
Olá, Claudia.
Obrigado pelo comentário, sempre generoso.
O clima das fotos merece um poema.
Um grande abraço, minha amiga
Bom dia,
poeta Helio Valim:
Vento,
ventania,
vendaval.
Ciclone contextual.
Solução radical
para desconstruir
e colocar tudo
no seu devo lugar.
Acabando,
assim,
com
tanta
desigualdade
social.
Feliz dia!
Abraço,
Lia
Olá, Lia.
Parabéns pela reconstrução do soneto. Poesia é criatividade + liberdade. Muito bom!
Um abraço,
Helio
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