Vento, vendaval, ventania
irrompendo em vis torrentes,
atinge os mais carentes,
com toda a sua energia.
Turbilhão arrastando vidas,
em rajadas e ondas a imolar.
Esperanças e sofridas conquistas
perdidas nos movimentos do ar.
Discursos e promessas vazias,
atos e ações sempre por fazer.
Agora, apenas, orações são primazias.
O vento vai, o que restou fica.
Nada se faz, tudo se explica.
Mas, na verdade, nada se justifica!