Lamentável é olhar e não ver
Como o sol distante emerge
Sem plateia que o exalte,
Sem louvor que reconheça
O majestoso alvorecer
Chega o entardecer, mudez das falas
Tão distante a paz, que enobreça este amor!
Ainda há alegria, na mensagem dos olhos?
Que decodificam a perene dor?
Na chegada da poderosa lua, que nos cala
Mantenho-me entorpecida,
e em sonho busco desenfreada
a paz que se fez distante,
consumida de incessante dor.
Um sonho acordado de pensamento em gritos
Já é madrugada e sigo ainda viva, insone
Na reflexão sobre essa estupidez que nos consome
Desprezam-se a luz, imolam-se mais cristos
Ainda busco a paz, a alegria... calar a dor
- Autores: Samuel SanCastro (Pseudónimo, CORASSIS, Merian Ravera, Hébron
- Visível: Todos os versos
- Finalizado: 10 de julho de 2020 19:00
- Limite: 6 estrofes
- Convidados: Ana Carmo, CORASSIS, Hébron, Manoela, Merian Ravera.
- Comentário do autor sobre o poema: Peço que os participantes prestem atenção à métrica iniciada para que possamos dar uma formatação estética semelhante do início ao fim. Tive de excluir o poema e republicar pois, um dos participantes postou sem querer duas vezes a mesma estrofe.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 89
- Usuários favoritos deste poema: Merian Ravera, CORASSIS, Ema Machado
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.