era ainda tão rebento
que nem brotara em seu campo santo
qualquer jazigo de tempo morto
era ainda tão pequeno
que tudo lhe parecia ser tamanho oceano
naquele barquinho do colo de papai
era ainda tão livre
que tinha autonomia pra sujar seu pano
e decidir sobre as leis de retorno
era ainda tão santo
que não havia considerado qualquer oração
e nem salpicar pragas nas paredes
era ainda tão sem dor
que lhe bastava um beijinho de mamãe
pra deslembrar do cordão que se rompera
era ainda tão começo
tão prelúdio, tão primórdio, tão princípio
que nem parecia ter fim...
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 11/7/23 --
- Autor: Antonio Luiz ( Offline)
- Publicado: 11 de julho de 2023 12:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel, Lia Graccho Dutra
Comentários4
.. "era ainda tão começo
tão prelúdio, tão primórdio, tão princípio
que nem parecia ter fim"...
Esbanjando poesias nobre poeta!
Abraços
Caro poeta Shmuel,
É sempre uma honra receber sua visita.
Grato pela leitura, pelo comentário e por favoritar o poema!
Abraços!
Parabéns pela sua bela poesia de grande profundidade poética! Boa tarde! Um abraço.
Boa tarde, poeta Vilmar!
Muitíssimo grato pela leitura e pelo comentário!
Um abraço!
Poeta Antonio Luiz:
Que intensidade
e sensibilidade
que está
espelhada
nessa poesia.
Parabéns,
querido poeta,
você mandou
muito bem!
DEZ!!!
Carinhoso abraço,
Lia
Querida poeta Lia,
Muito obrigado pela leitura, por favoritar o poema, e pelos teus comentários, sempre tão gentis!
Um abraço!
Que doçura! Poesia pura, uma sensibilidade tocante. Parabéns, poeta!
Cara poeta Ema,
Fico honrado com a visita.
Grato pela leitura e pelos comentários!
Um abraço!
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