O Banal

Cícero Ruan Barros Freire Ventura de Andrade

Sabe quando você tanto fez?

E você hoje tanto faz

Sente que agora é sua vez

De não sentir nada mais

Tudo se torna um talvez

Nada agora te satisfaz

 

É louco pensar no passado

Olhar para trás e perceber

Ver que você já não se sente amado

Ver a paixão esmorecer

Perceber que tudo está consumado

Não há razão para amar ou sofrer

 

Isso é o que acontece

Quando se é intenso demais

O mundo também não favorece

Ninguém hoje tem mais paz

A vida é que fenece

Pois procuram coisas banais

  • Autor: Freyre (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 1 de julho de 2023 06:17
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6
Comentários +

Comentários1

  • Letícia Alves

    Você disse TANTO em apenas três parágrafos... Admiro muito essa tua capacidade, pois também escrevo prosas e poesias sobre esse mesmo gênero e não consigo transpassar tudo isso que você disse que forma mais objetiva, curta, mas clara e profunda. Com o pouco dizes muito!

    Admiro muito a tua escrita, querido poeta.
    Grandes abraços!
    Continue escrevendo, por favor.

    • Cícero Ruan Barros Freire Ventura de Andrade

      Ahh, muito obrigado pelo feedback... Só não concordo com a parte que fala sobre você não conseguir transpassar o que eu escrevi, acho que você ainda vai mais além do que eu posso expressar aqui neste poema!! Continuarei escrevendo sim espero que leia os próximos!
      Obrigado!!

      • Letícia Alves

        Pode deixar que vou ler sim!

        Obrigada pelo elogio



      Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.