Cícero Ruan Barros Freire Ventura de Andrade

O Banal

Sabe quando você tanto fez?

E você hoje tanto faz

Sente que agora é sua vez

De não sentir nada mais

Tudo se torna um talvez

Nada agora te satisfaz

 

É louco pensar no passado

Olhar para trás e perceber

Ver que você já não se sente amado

Ver a paixão esmorecer

Perceber que tudo está consumado

Não há razão para amar ou sofrer

 

Isso é o que acontece

Quando se é intenso demais

O mundo também não favorece

Ninguém hoje tem mais paz

A vida é que fenece

Pois procuram coisas banais