É frio aqui na cidade
Ás margens extremas da minha solidão
No extremo norte do meu coração
Sei que dormes á luz da lua
No extremo sul
Como dorme a poesia nua
Para bisbilhotar as andanças
Onde todo ato se encontra
Numa punição imediata
Sem conexão
Num mundo previsto
De um tempo
Que se ganha, se perde e se encontra
Num espaço chamado coração
Nas miudezas da vida
Não há previsão
Não faz a diferença
Apenas compartilho
O que o miocárdio sente
São os pormenores
Que atende o interior do interior
Numa obsessão de extremos
Seja de alegria, tristeza, dor ou solidão
Numa sentença contra
Ou a meu favor
Na poesia que abraça
E abrasa minha alma
No extremo norte
Ou quiçá no extremo sul
Da sorte que canta
E encanta numa sentença assim
Como um eixo que se esvai
E ceifas a lógica
Do descaso na sincronia do meu coração.
Neiva Dirceu _@ND
14/06/2023
Sob a proteção da lei de direitos autorais – Lei 9610/98
- Autor: @(ND) (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de junho de 2023 19:30
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 15
Comentários5
Linda poesia e reflexão! Parabéns! Boa noite! Um abraço fraterno.
Obrigada , poeta pela interação, leitura e comentário! Boa noite!
'Na margem do pensamento'... Uma leitura de valor que realmente nos provoca o pensamento. E o poema é muito bonito, Neiva!
Abraço, poetisa
Obrigada , poeta pela interação, leitura e comentário! Boa noite!
Lindo poema com tua marca registrada e teu talento poético. Aplausos!
Obrigada , poeta pela interação, leitura e comentário! Boa noite!
Simplesmente sensacional! Li com esmero a tua poesia, nobre poeta!
Boa noite!
Obrigada , poeta pela interação, leitura e comentário! Boa noite!
Bela reflexão poeta, talento, dom , nato é o que consigo ver aqui...
"Sei que dormes á luz da lua
No extremo sul
Como dorme a poesia nua"
assim é a lua sempre transparente em qualquer fase. Parabéns!
Obrigada , poeta pela interação, leitura e comentário! Boa noite!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.