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Era quase solidão a palavra colhida...
A esperança pousa em meus galhos, já ressequidos.
A dor me avisou, tentou, mas a desdenhei.
O amor que senti era quase palpável, quase tangível!
Apenas conheci a paz verdadeira quando o silêncio que não se descreve passeou em mim como num chão relvado, sem gravidade e sem aspereza de pedras.
Nos contornos da minha consciência a mudez aplacou o escândalo e uma tormenta surda se evadiu de mim, aturdida pelo inexplicável que ocorria.
O amor era o segredo da paz e da guerra, era a chave do mistério do degredo e da união, era o enigma e era portais para dimensões indefiníveis...
O silêncio era a resignação com o incompreensível, o acolhimento e a descoberta de toda potência em sementes do despertar a espera do porvir...
O amor que senti era quase palpável, quase tangível!
E a esperança como um suspiro, o alento na ausência do olhar de afetos e o ânimo no tumulto dos conflitos de mim.
Sobre o céu eu explico com sonhos, enquanto na linha densa da vida vislumbro no horizonte o crepúsculo da incompreensão, a noite da solidão, a espera da aurora da fé, crendo no raiar da conclusão do amor...
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- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de junho de 2023 10:52
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
- Usuários favoritos deste poema: Lia Graccho Dutra, Shmuel
Comentários5
Parabéns amigo Hébron
abraço.
Muitíssimo obrigado, caro Corassis!
Abraço
Poeta Hébron:
Poética que aflora
os mais recônditos
sentimentos!
Lindo demais!
Parabéns,
parabéns,
parabéns!
Boa noite,
carinhoso abraço!
Lia
Lia, seu comentário é um afago e sua presença uma alegria!
Obrigado!
Abraço
Você com seus poemas inspirados,causa espanto e quase inveja pela densidade de seus temas e a qualidade poética. Chapéu!
Maria Dorta, seu carinho por minha escrita é fonte de entusiasmo e anima minha inspiração!
Obrigado
..."O amor que senti era quase palpável, quase tangível!"...
Um poema - relato, triste e bem coordenado, pelo grande amigo e poeta, Hebron!
Meu poeta do coração, meu amigo, sempre fico grato por sua presença.
Abraço
..."O amor que senti era quase palpável, quase tangível!"...
Um poema - relato, triste e bem coordenado, pelo grande amigo e poeta, Hebron!
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