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Apenas um poeta urbano
Ema Machado - Brasil
Um pé de vento, despenteia pensamentos desordenados
Um poeta vasculha em busca da poética
Aquela a qual, o mantinha acordado
Uma jornada sem poesia é o que
Tem encontrado
Noites sem estrelas, dias nublados
Entre o outono e inverno, há uma
margem,
Falta porto, não há como encontrá-lo…
Ao longe, a rua serpenteia levando carros enfileirados
É condutora da cegueira predominante nessa rotina massante, que o tem acorrentado
Não há poesia que suporte
Morre o sol no horizonte
E o poeta, coitado… É ator coadjuvante, nesse triste palco desbotado…
Árvores empoeiradas cochicham nos canteiros bem cuidados
Querem saber das notícias, que
o vento tem contado
Sobre abate de florestas, onde deveriam estar em clima despreocupado…
O metrô grita sob o peso nos trilhos, ao final, o poeta é vomitado
Segue a um mundo de concreto
Um pé de vento passeia por pensamentos desordenados
A poesia tateia, e o poeta anda sem poética, falta tempo para o olhar, anda acorrentado…
- Autor: Ema Machado (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de maio de 2023 17:55
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários3
Lindo...um conflito poético na visão sensível de Emarileine Machado. Bravo!
Perfeito! Maravilhoso!
Concordo plenamente com teu poema.
Boa noite, poeta Ema Machado e até breve!
Obrigada, querida! Abraços,
Tua verve poética e teu talento inconteste revertem qualquer furacão que por ventura aparece e transmuta até a noite em sol do dia. Aplausos de pé!
Gratidão, sua linda! Abraço carinhoso,
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