São lugares distantes da competição vaidosa
Longínquos do tédio inserido no asfalto negro
Fora do tempo, do ponteiro do relógio escravizante
Onde não existem cercas separando quintais
Lugares limpos das imagens frias artificiais
Das plásticas e dos plásticos dos dias atuais
Sua gente sagrada aprendeu a sorrir para o Sol
Leve são suas mãos no trato com o alimento
Olhos que só sabem enxergar o belo da natura
Sob seu pés descalços a terra que os sustém
Fazem da luz do luar luminária em suas noites
Do brilho das estrelas a calma para o descansar
Nas águas que descem o rio suas imagens se refletem
Novo ou velho seus corpos são ali raros pertences
Sentem-se criaturas divinas na jornada da alma
No som do silêncio das cordilheiras conversam com Deus
A compreensão de suas existências num árido calor
Gente distante de tudo, mas muito próximas do amor.
Cláudio Reis
- Autor: Claudio Reis ( Offline)
- Publicado: 27 de maio de 2023 20:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
- Usuários favoritos deste poema: Lia Graccho Dutra
Comentários4
Palavras provocativas, ideias “imaginéticas”. Belo poema.
Que bom que gostou poeta!
Abraços.
Você subiu as alturas com elegância e desceu para o árido calor espalhando o frescor do teu talento. Aplausos.
Nas alturas eu vou quando de ti ganho tão belo elogio.
Abraços, siga feliz.
Bom dia, Claudio Reis!
Poesia de genuína beleza.
Encantada, parabéns!
Forte abraço,
Lia
Lia poetisa querida,
Se consegues ver beleza no poema e com ele se encanta, é porque você também esta bem próxima do amor.
Abraços, siga feliz.
Que lindo poema...este lugar é quase uma Shangrilá.
Abraços ao querido poeta!
Shmul querido,
Poetas vão em cada lugar exótico, não é?
Abraços amigo.
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