INOPORTUNA SAUDADE
A vertiginosa inclusão,
no pensamento,
da saudade,
em tempo que não era de,
levou-me a recordações
assaz longínquas.
Sensorial imprudência.
O tempo não era de.
Qualquer tempo seria,
se receios -escusos,
atentavam ser
que o tempo não era de.
Momentos de calma
me eram aqueles,
e lembranças errantes
-de passado também,
dispersas seriam
se forças houvesse.
O tempo não era de.
Sergio Neves
-
Autor:
Sergio Neves (
Offline) - Publicado: 25 de maio de 2023 21:24
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 39
- Usuários favoritos deste poema: Mariany A.N Dutra, Sezar Kosta
Offline)
Comentários9
Boa noite, Sergio!
Quantos mistérios
velados nas entrelinhas
dessa “ Inoportuna Saudade”!
Um abraço,
Lia
SERGIO NEVES - ...minha queridíssima amiga...,...grato pela tua leitura...,...quanto aos "mistérios velados"...,...sei lá!...talvez até isso seja...,...talvez essa minha (parca) inspiração tenha sido por isso motivada...,...talvez tenha sido um ato falho do meu subconsciente...,...é,...vai-se lá saber...,...pelo menos essa minha "sensorial imprudência" me proporcionou "rabiscar" alguma coisa pra postar... /// Carinhos a ti Dona Lia.
Pode até ser inoportuna, mas tem intrínsecos alguns sentimentos... Parabéns pela sua bela reflexão poética! Bom dia! Um abraço.
SERGIO NEVES - ...agradeço muito pela leitura..,...és sempre muito bem vindo por aqui! /// Abçs.
SERGIO NEVES - ...meu amigo, grato pela leitura e pelas palavras...,...a presença na minha página de poetas como tu só vem a engrandecer...,...e vale como um incentivo e tanto! /// Abçs,
Na sua saudade inoportuna
Leio às suas recordações no tempo,
Sinto tantos sentimentos misturados
Dentro da poesia amostra
Escorrendo versos caudalosos
Esgotando a saudade...
Alcanço além do poeta
Um homem sensível
Que passo à admirar a essência...
Deixo um abraço
E levo a saudade de voltar...
SERGIO NEVES - ...regipoeta!...que bom te ver por aqui! (...estou grafando o teu "nome" com minúsculas por que assim tu "assinas",...mas,...pelo que aqui te mostras como poeta, o correto, o justo, seria colocar tudo em maiúsculas...,...e maiúsculas daquelas bem grandonas!) / ...agradeço "de monte" pela tua consideração em vir me ler (...mais um parênteses -agora para uma confissãozinha: ...depois de ter lido poemas teus, eu fico até meio que envergonhado de te apresentar escritos meus...) / ...o teu comentário me deixou contente... /// Meu carinho.
Não há mistérios mais velados que a saudade, e talvez não seja o subconsciente que te fez escrever, mas como sempre digo: "a saudade é o amor que fica", portanto não há mistério neste teu desvelar... O que está dentro as vezes precisa ser detectado e transcrito em poesia. Parabéns poeta SERGIO NEVES PELA SENSIBILIDADE! BOM DIA!
SERGIO NEVES - ...."...o que está dentro às vezes precisa ser detectado e transcrito em poesia...",...dá pra dizer isso também com relação a "comentários", ou pelo menos a alguns...,...como esse teu...,...resumindo, ao ler o teu comentário: -...que bom! // ...grato... /// Meu carinho.
Há um tempo certo para cada ocasião, não é mesmo meu amigo poeta Sergio Neves!?
Seus versos me faz lembrar de quantas vezes tomamos determinadas atitudes em momentos que não eram tempo de...
Magnífico o modo como se expressou! Tem minha admiração... Percebo o quanto és sensível ao escolher as palavras certas, mesmo que sejas para dizer que 'o tempo não era de'.
Sobre a saudade... é um sentimento que não costuma avisar quando vai chegar. Então, mesmo que 'não seja tempo de' ... Apenas sinta!
Um abraço!
Mary!
SERGIO NEVES - ...Maryani!...que bom te ver por aqui! ...grato pela leitura e comentário...,...fiquei contente! / ...fique à vontade pra voltar mais vezes à minha página..., tás autorizada... /// Carinhos.
SERGIO NEVES - Maryani = Mariany
Gratidão! Agora que vi esse comentário acertando o nome! Rsrs
Certinho viu!
Gratidão! Agora que vi esse comentário acertando o nome! Rsrs
Certinho viu!
Uau, meu conterrâneo, que viagem incrível você fez com essas palavras! Ler seu texto foi como estar num daqueles filmes em câmera lenta, onde cada cena é uma reflexão profunda sobre o tempo e a saudade. É quase como se você estivesse dançando com as memórias, misturando nostalgia e sensações de uma forma muito sofisticada.
A forma como você brinca com o conceito de tempo e saudade é como um jogo de espelhos onde cada ângulo revela um novo significado. E, sério, a maneira como você coloca “o tempo não era de” em repetição faz a gente se perder e se encontrar nas suas palavras, quase como um labirinto poético.
Adorei a maneira como você transforma a saudade em uma sensação quase tangível e a forma como suas lembranças parecem dançar no ritmo da sua escrita. É um texto que provoca, que mexe e que faz a gente pensar. Parabéns de coração pela beleza e profundidade que você trouxe aqui. É um verdadeiro deleite para quem tem o privilégio de ler!
SERGIO NEVES - ...meu conterrâneo amigo...,...confesso que não tinha me atentado para esse teu comentário...,...fico-lhe muito grato pela tua leitura e considerações...,...um comentário realmente de envaidecer -um comentario "de gente grande"! /// Abçs.
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