“AO TERCEIRO DIA EU MORRI”
«1ª CANÇÃO SOBRE A SAGA DA MORTE DO POETA SORRIDENTE Em:13 e 14-05-1980»
Autor da Música: ‘A Dança do Poeta Sorridente’
E deste Poema: João Jorge Piedade (Facebook)
YouTube JOÃO Jorge (YouTube)
jjopoetasorridente@gmail.com (E-Mail)
Refrão:
Minha filha nasceu a dez
E foi a treze que eu morri
Sem bem sentir os meus pés
Pois na morgue eu mal me vi
Eu tinha a cabeça dupla
Por enorme inflamação
D’acidente por minha culpa
Transtornado por emoção
Ali na curva da Junça
À entrada de Linda-a-Velha
A morte se me anuncia
Levar-me a minha centelha
Naquele acidente enorme
Por desígnios complicados
Derrubei poste de telefone
E dois carros estacionados
Bis ao Refrão:
Na morgue de luz acesa
Era um morto-vivo afinal
E as meninas da limpeza
Rejubilavam meu ‘material’
Quando meu dedo lhe tocou
Num espasmo conseguido
Assustada ela gritou
É pá este homem está vivo
Bis ao Refrão:
-
Autor:
o Poeta Sorridente (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 13 de Maio de 2023 10:22
- Comentário do autor sobre o poema: Nesta minha 1058ª Poesia-Musicada também por mim; eu conto esta verdadeiramente surreal história! - Faz hoje 43 anos, às 23horas, eu despistei-me numa curva da estrada, na ânsia de chegar rápido a casa para visionar a minha muito amada filha, que havia nascido três dias antes! Voei literalmente, derrubei um poste telefónico no lado direito da estrada, fui aterrar na margem esquerda, fiz tabela de um eucalipto para um outro, bati num carro que ficou sem conserto, assim como o meu e esse, tocado por mim, ainda bateu num outro, amachucando bastante a traseira, O meu Ford capri-1600 GT de jantes largas, carro bastante forte e o primeiro que bati; Foram vendidos a peso ao Albertino Henriques da Silva; o meu por 17 (dezassete) escudos! Eu lembro-me de voar sobre a estrada! Depois acordar na morgue no dia seguinte, todo molhado de sangue, nu e com um estreito lençol que nem me cobria o corpo total!
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 11
Offline)
Comentários1
Isso é um milagre de Deus. Espero que o Senhor esteja bem desde então.
Fiquei com cinco pedaços de vidro de retrovisor, na face direita junto ao olho, dos quais anos depois, me retiraram dois! Sou o J. J. Amigo Dodo. Abraço!
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