Ernane Bernardo

Um Andarilho!!!

 

Um Andarilho!!!

 

Nesse Universo poético 

Viajo em frases e versos! 

Ouço sussurros ecoar recitais 

Sinto estremecer gritos vocais! 

Nos palcos da vida 

Sou o silêncio da noite 

Sou a penumbra da madrugada 

Sou um andarilho do dia 

Também sou vento e ventania 

Que sopra o alimento. 

Sou a ida e vinda 

E por esta praça 

Sou um andarilho que passa

Alimentando os pássaros.

 Sou o silêncio da noite 

E na praça principal 

Alimento pombos e pardais 

Volta e meia, volto ao meu país 

E nesse regresso 

Sou prosa e sou verso 

Assim viajo nesse Universo. 

 

_Ernane Bernardo 

  • Autor: Ernane Bernardo (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de Maio de 2023 14:24
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 24

Comentários3

  • Lia Graccho Dutra

    Qualquer semelhança
    é mera coincidência!
    A originalidade é
    um grande diferencial
    na vida,
    na arte
    e na poesia….
    Porque a réplica
    é apenas mais uma versão
    reproduzida da original.

    Um abraço,
    poeta Ernane Bernardo.
    Deus o abençoe!

  • Ernane Bernardo

    Boa noite! Poeta Lia Graccho Dutra, não é réplica, está era parte do seu mesclado, mas vc me deixou fora, então publiquei individualmente como sempre faço. Muito chateado com seu comentário, mas tudo bem, Deus é fiel, boa noite.

  • @(ND)

    Parabéns , Ernane você me levou até Manoel de Barros, meu poeta consagrado preditleto, amei ler sua poesia, se é parte de um mesclado ou não é produção sua, e tenho certeza que Lia sabe e entende que existe milhões de poesias com este Titulo. SEGUE O ANDARILHO DE MANOEL DE BARROS MEU POETINHA QUERIDO

    O Andarilho, de Manoel de Barros

    Manoel-de-Barros

    Eu já disse quem sou ele.
    Meu desnome é Andaleço.
    Andando devagar eu atraso o final do dia.
    Caminho por beiras de rios conchosos.
    Para as crianças da estrada eu sou o Homem do Saco.
    Carrego latas furadas, pregos, papéis usados.
    (Ouço harpejos de mim nas latas tortas.)
    Não tenho pretensões de conquistar a inglória perfeita.
    Os loucos me interpretam.
    A minha direção é a pessoa do vento.
    Meus rumos não têm termômetro.
    De tarde arborizo pássaros.
    De noite os sapos me pulam.
    Não tenho carne de água.
    Eu pertenço de andar atoamente.
    Não tive estudamento de tomos.
    Só conheço as ciências que analfabetam.
    Todas as coisas têm ser?
    Sou um sujeito remoto.
    Aromas de jacintos me infinitam.
    E estes ermos me somam.

    • Ernane Bernardo

      Boa noite! poeta Neiva Dirceu, gratidão por sua visita e comentário, pois é, eu tenho outra poesia que leva o nome de "andarilho" que é "o andarilho e o bêbado", não lembro a data, fiz alguns anos atrás, boa noite, abraços poéticos.

      Obs.: Amo esse site, pois ele nos proporciona essa liberdade. Fica com Deus.



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.