OS SINOS

Nelson de Medeiros



OS SINOS
 
Foi-se o outono... A tarde é gris e fria...
Badala o sino da vetusta matriz ...
Estranha saudade... Uma agonia
Arpeja n!alma sem qualquer diretriz...
 
Procuro na mente uma sintonia
Com a verdade... Porém ela me diz
Que tristeza só tristeza irradia,
E somente com a dor ela condiz...
 
Mas, o badalo é só melancolia,
E a nostalgia segue comigo,
Por mais que busque afastá-la de mim...
 
No peito amortalho um negro jazigo
Repleto de glacial letargia
D!um  inverno que parece sem fim...

 

Nelson de Medeiros
 

  • Autor: Nelson de Medeiros (Offline Offline)
  • Publicado: 21 de junho de 2020 08:42
  • Comentário do autor sobre o poema: Numa tarde de fim de outono...
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 30
  • Usuários favoritos deste poema: O aprendiz
Comentários +

Comentários9

  • O aprendiz

    Belo soneto, Nelson

  • Carlos Lucena

    Consegui ouvir sinos!
    Lindo! Poesia!

    • Nelson de Medeiros

      heeh. Muito obrigado poeta pelo incentivo que alenta o poeta.

      1 ab

    • SANTO VANDINHO

      Linda e harmoniosa Poesia ! Paz e Bem poeta ! Abraçossss

    • Ricardo L. Kampf

      Belo!

      Abraço.

    • Hébron

      Nelson sendo Nelson...
      Riqueza que faz cada leitura um aprendizado e inspiração.
      Poesia com sentimento!
      Abraço, caro poeta!

    • Cecilia

      Nelson, seu poema , sempre lindo, hoje está especial para mim. Adoro sinos, tenho saudade do bimbalhar deles. Obrigada

      • Nelson de Medeiros

        Que bom, minha amiga
        Os sinos realmente tem seu valor na hora certa.

        1ab

      • Kerol_poesias

        Sombrio e belo...parabéns!

        • Nelson de Medeiros

          Obrigado, poeta, pela gentileza de ler e comentar
          1 ab

        • Ana Carmo

          Belíssimo, meu caro! Parabéns!

          • Nelson de Medeiros

            Obrigado de coração, poeta.
            Sempre incentivas.

            1ab

          • Rosangela Rodrigues de Oliveira

            Acho que todos nós temos nossos dias de melancolia e tristeza. Parabéns pelo poema.

            • Nelson de Medeiros

              É verdade, poeta. As vezes a poesia liberta um pouco né?



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