OS SINOS
Foi-se o outono... A tarde é gris e fria...
Badala o sino da vetusta matriz ...
Estranha saudade... Uma agonia
Arpeja n!alma sem qualquer diretriz...
Procuro na mente uma sintonia
Com a verdade... Porém ela me diz
Que tristeza só tristeza irradia,
E somente com a dor ela condiz...
Mas, o badalo é só melancolia,
E a nostalgia segue comigo,
Por mais que busque afastá-la de mim...
No peito amortalho um negro jazigo
Repleto de glacial letargia
D!um inverno que parece sem fim...
Nelson de Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 21 de junho de 2020 08:42
- Comentário do autor sobre o poema: Numa tarde de fim de outono...
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 30
- Usuários favoritos deste poema: O aprendiz
Comentários9
Belo soneto, Nelson
Obrigado companheiro pela interação.
1 ab
Consegui ouvir sinos!
Lindo! Poesia!
heeh. Muito obrigado poeta pelo incentivo que alenta o poeta.
1 ab
Linda e harmoniosa Poesia ! Paz e Bem poeta ! Abraçossss
Obrigado poeta.
1 ab
Belo!
Abraço.
Valeu, poeta. Obrigado
1 ab
Nelson sendo Nelson...
Riqueza que faz cada leitura um aprendizado e inspiração.
Poesia com sentimento!
Abraço, caro poeta!
Obrigado, companheiro.
abraços
Nelson, seu poema , sempre lindo, hoje está especial para mim. Adoro sinos, tenho saudade do bimbalhar deles. Obrigada
Que bom, minha amiga
Os sinos realmente tem seu valor na hora certa.
1ab
Sombrio e belo...parabéns!
Obrigado, poeta, pela gentileza de ler e comentar
1 ab
Belíssimo, meu caro! Parabéns!
Obrigado de coração, poeta.
Sempre incentivas.
1ab
Acho que todos nós temos nossos dias de melancolia e tristeza. Parabéns pelo poema.
É verdade, poeta. As vezes a poesia liberta um pouco né?
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