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Sinto o vento frio
Aguardo ansioso seu veredicto
Sozinho no meu quarto
Vou juntando minhas coisas
Que a lua me ajude, você não me diz.
Não sei o que você guardou
Não me importo
Vivo tudo que me vem
Dia após dia
Sentindo suas mãos no controle.
Jovem demais
Tolo demais
Carregamos todos um balde
Só você pode encher
Só você sabe para onde levar.
Não há fuga
Por todos os lugares
Você sempre está lá
Sempre me descobre
Jogando suas regras.
Crueldade ou não
Imponente e mágico
Sou seu brinquedinho
Brinque comigo, me torne rico
Me tire do poço, chega de escaladas.
Tão improvável é
Quase não me importo
Queria acreditar que não
Que tudo é possibilidade
Mas não, não vou ser tolo.
Estamos intimamente ligados
Sou sua árvore
Crescerei ao seu tempo
Se me der água e luz
Serei seu, um dia serei livre.
Até na liberdade você está
Em meus dedos
Há traços seus
Na minha pele e osso
Você me marcou.
Não quero lutar contra
Quero mudar, mesmo impossível
Não sei o que me aguarda
Sou apenas um garoto assustado
Você é cruel.
Veja minhas possibilidades
Tudo parece tão escuro
Morte ou dor
Tudo parece iminente
Sinto meus dias acabarem.
Ainda não aprendi a te amar
Você é complexo
Difícil e inacessível
Queria saber ao menos o amanhã
Você é imparcial demais.
Me tire dessa sentença
Me tire deste paradoxo
Me tira da tua linha
Deixe-me escrever meu futuro
E não se esqueça de me guardar na fortuna.
Viver é muito complicado
Para um jovem com sonhos
A cada dia aumentam as possibilidades
De tudo dar errado e certo
Triste, só ele sabe, Destino.
- Autor: TheLira (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 20 de junho de 2020 17:26
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários4
Parabéns jovem escritor
Lindo o teu Destino!
Parabéns
Abraços
Obrigado, abraço.
O destino pertence ao futuro e sempre a possibilidades de dar certo ou errado! Parabéns meu amigo!!
Obrigado amigo, o destino e suas incertezas.
Maravilhosa poesia.
Parabéns.
Abraço
Obrigado, abraço.
A esperança e o sonho são o antídoto para não desanimarmos diante das peripécias do destino. Acredite, Eliabe, se acreditar e nunca deixar de sonhar, não sucumbirás diate do destino, mesmo no leito de morte o Poeta acredita em seu legado.
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